A velha história, escrita com novas
palavras, exposta por uma razão quase perfeita...
Refugir
Obra de Rehs Galleries
Estava
em um exílio, muito frio, muita fome, muito cansada gritava minha alma,
desprovida de perdão na vanguarda de estranhos, no prazer das autarquias...
Sim, ali eu estava!
Caminhei
por terra estranha, fui ao limite de meus passos quietos, segurei na mão do
destino, sorria para o vento que outrora me fizera calma em meio ao tormento dos meus pensamentos... Por ali caminharam meus pés, por ali ficaram apenas lembranças...
Busquei
a liberdade nas ruas sem nome, não disfarcei minha insegurança, procurei por
alguém, cujo nome era Refúgio.
O
tempo parou em seu próprio tempo, com suas luzes de festa, com sua cor honesta,
e sem questionar a ninguém.
O
tempo parou para que eu voltasse, fugir novamente não estava nos planos, onde
costurei meus prantos? _ Que um dia me fizera feliz.
Estava
em um exílio, muito caos, muito de mim em pouco espaço, muito árduo foi esses
dias, onde lutei com o acaso.
“Porque
não me conhecer outrora”, disse a minha pobre alma, "logo hoje que consegui
fugir".
Busquei
a verdade e ela me descobriu de súbito. Achei meu refúgio guardado em outro
mundo, quase igual ao meu.
Notas
do autor:
Essa breve história representa nossa vida dentro de nós mesmos, todos procuram repouso, todos
procuram refúgio. Todos de certa forma constroem dentro de si mesmos um “auto” exílio aprisionando sonhos, aprisionando medos, aprisionando muitas vezes o
próprio amor. Um exílio doente, um exílio dolorido, prejudicamos quem
mais precisa de nós... Sufocamos o próprio Eu.
Porém dentro de nós mesmos tem a chave para a “liberdade” para o grande
refúgio.
Que o sonho nos alcance primeiro, mas para isso precisamos estar livre de todo medo!!!
Abraços, Ana Feitosa.
Muito bom Ana :)
ResponderExcluirObrigada Thalia!!! :D
Excluirshow de bolo Ana, muito bom mesmo nota 1000!
ResponderExcluirObrigada :D
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